quinta-feira, 14 de abril de 2011

LIONEL ANDRÉS MESSI

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Lionel Messi
Informações pessoais
Nome completo Lionel Andrés Messi
Data de nasc. 24 de junho de 1987 (23 anos)
Local de nasc. Rosário,Argentina
Nacionalidade Argentina
(outras:  Espanha)
Altura 1,69 m
Peso 67 kg
Canhoto
Apelido Leo,El Nuevo Maradona,
Pulga, Messias
Informações profissionais
Clube atual Barcelona
Número 10
Posição Atacante
Clubes de juventude
19952000
20002004
 Newell's Old Boys
Barcelona
Clubes profissionais1
Anos Clubes Jogos (golos)
20042005
2004
 Barcelona B
Barcelona
0005 00000(0)
0172 000(117)
Seleção nacional3
2005
2008
2005
Argentina Sub-20
 Argentina Olímpica
Argentina
0007 00000(6)
0005 00000(2)
0055 0000(16)


Medalhas


Jogos Olímpicos
Ouro Pequim 2008 Equipe



Lionel Andrés Messi (Rosário, 24 de junho de 1987) é um futebolista argentino que atua como atacante ou meia. Atualmente, joga pelo Barcelona e na seleção de seu país, tendo conquistado a Bola de Ouro e o prêmio de melhor jogador do mundo pela FIFA do ano de 2009, além da Bola de Ouro da FIFA de 2010.

Infância e juventude

Filho de Jorge Messi e Celia Cuccittini,,desde criança demonstrava grande apego à bola, a ponto de negar-se a ir às compras com a família quando não lhe deixavam levar alguma bola. Daria seus primeiros passos nas categorias menores do Abanderado Grandoli, um pequeno clube onde os outros membros da família já haviam jogado  - o endereço era a quinze quadras da casa dos Messi.Entrou para a equipe após ser chamado pelo velho treinador para completar o time para uma partida. Tinha apenas quatro anos.
Posteriormente, seu pai, Jorge, seria seu treinador na categoria baby do Grandoli. Lionel conseguia se sobressair com garotos de até sete anos. No entanto, o garoto não duraria muito tempo na equipe: os pais o tiraram do clube após não lhes deixarem acompanhar um jogo do filho por falta de dinheiro para pagar os ingressos.Quando completou sete anos, ingressou então nas divisões menores do clube do coração, o Newell's Old Boys.Ainda assim, não se contentava em jogar na Lepra, jogando regularmente futebol na rua da casa ao lado dos irmãos mais velhos Matías e Rodrigo Messi e dos primos maternos Emanuel e Maxi Biancucchi Lionel àquela altura conseguia jogar contra adversários de dezoito anos.
Porém, com onze anos detectou-se um problema hormonal que retardava o desenvolvimento ósseo de Messi e, consequentemente, seu crescimento. Por um ano e meio, o tratamento de 900 dólares mensais, que consistia em injeções alternadas em cada perna toda noite, foi custeado pela fundação onde seu pai trabalhava, até que a fonte secou. Como o Newell's não quis custear a continuação do tratamento, o pai ofereceu o filho ao River Plate. O interesse do clube da capital fez com que o Newell's voltasse atrás, mas de forma insuficiente, oferecendo duzentos pesos ao mês.

Carreira

Barcelona A descoberta

O pai, então, resolveu apostar a sorte no exterior, também para poupar a família dos efeitos da crise econômica que ocorria na Argentina.Uma prima da mãe de Jorge Messi vivia em Lérida, na Catalunha, e acolheu os Messi. Lionel passou a ser observado por um olheiro do Barcelona, que o recomendou para testes no clube. Com treze anos e 1,40 de altura, conseguiu se sair bem contra garotos dois anos mais velhos. Recebeu o apoio de Josep María Minguella, o mesmo homem que trouxera Diego Maradona ao Barça, mas o presidente Joan Gaspart e o diretor desportivo Carles Rexach hesitavam em adquirir o jovem, uma vez que teria de custear as despesas não só do tratamento, mas também da mudança familiar.
O Barcelona só se convenceu após Rexach observar Messi, que estava no Infantil B, jogar pelo Infantil A contra uma equipe de jogadores bem mais velhos. Além de pagar pelo tratamento e pela mudança da família de Messi, o Barcelona também contrataria Jorge para ser informante.
Cquote1.svg Eu o contratei em 30 segundos! Ele me chamou muita atenção. Em meus 40 anos de futebol, jamais havia visto coisa semelhante. De cinco situações de gol, converteu quatro. E tem uma habilidade excepcional. Me lembrou o melhor Maradona. Seu primeiro contrato eu assinei, simbolicamente, em um guardanapo. Queria contratá-lo o quanto antes. Não podia deixá-lo escapar Cquote2.svg

Ainda assim, o começo foi difícil. Um tratamento mais intensivo (e caro) precisou ser feito. O Newell's negou-se a enviar a documentação necessária para o Barcelona, precisando-se de intervenção da FIFA em favor da permanência do garoto de 14 anos no clube catalão, uma vez que um jovem de sua idade necessitava estar ao lado do pai, oficialmente informante do Barcelona. Com a família radicada na Espanha, cresceu 30 centímetros em trinta meses.
No novo país, seria "rebatizado" de Leonel Messi, daí surgindo o apelido Leo.Na temporada juvenil de 2002/03, marcou 37 vezes em 30 partidas e passou a ser conhecido pelos jogadores da equipe principal, criando boa relação com os brasileiros Fábio Rochemback, Thiago Motta e, principalmente, Ronaldinho Gaúcho, que lhe apresentaria como "seu irmão mais novo",[4] e com seus compatriotas Juan Román Riquelme e Javier Saviola.[4] Ainda sem ter estreado entre os profissionais, já era disputado pelas seleções juniores de Argentina e Espanha.[4] Arsène Wenger, técnico do Arsenal, conhecido por garimpar jovens e desconhecidos jogadores, chegou a convidá-lo para jogar na equipe inglesa, que na mesma época tirara Cesc Fàbregas das mesmas categorias do Barcelona,[4] que imediatamente prorrogou o contrato de Messi até 2012.[4]

[editar] Início como profissional

Messi foi integrado ao time principal na temporada 2003-2004, com apenas dezesseis anos, debutando em um amistoso contra o Porto, na inauguração do Estádio do Dragão, em 16 de novembro de 2003. O primeiro jogo oficial, porém, viria quase um ano depois, na temporada seguinte. Foi no clássico contra o Espanyol, em 16 de outubro de 2004.[4] Tornou-se na época o mais jovem jogador do time em partidas oficiais, tanto pelo futebol espanhol quanto pela Liga dos Campeões da UEFA [4] - marcas que posteriormente seriam batidas por Bojan Krkić, em 2007. O primeiro gol viria contra o Albacete, já na temporada seguinte, em 1º de maio de 2005.[4]
Até então, Messi era desconhecido do público argentino,[4] mesmo já descoberto pela mídia de seu país natal: um jornalista da revista El Gráfico, que preparava uma reportagem sobre talentos precoces da América do Sul levados pelos europeus, impressionou-se com depoimentos sobre Messi, o que o levou a entrar em contato com Rexach.[5] Após descrença por parte da revista, cansada de "novos Maradonas" que não vingavam, o repórter conseguiu que o pai de Messi enviasse vídeos do filho, que finalmente convenceram a redação, logo publicando uma nota sobre o jovem,[5] ainda em 2003, onde Rexach previa que em dois anos o garoto já seria uma superestrela mundial.[4]
Depois de artilheiro, melhor jogador e campeão do Campeonato Mundial de Futebol Sub-20 de 2005, ganhou mais espaço no Barcelona, que renovaria mais uma vez seu contrato, até 2014. Na temporada 2005-06, conseguiu lugar cativo entre os titulares da campanha que resultaria no bicampeonato espanhol e na segunda Liga dos Campeões do clube. Todavia, não pôde atuar na decisão continental em virtude de uma lesão nas quartas-de-final, contra o Chelsea, após levar uma pancada de Asier del Horno.[4] Em Junho de 2005 renovou seu contrato com o Barça até o ano de 2014. Antes uma estrela coadjuvante de seu ídolo Ronaldinho Gaúcho, foi aos poucos tomando o lugar deste, conforme decaía, após um longo período em que o brasileiro foi considerado o melhor jogador do mundo pela FIFA.

O auge e os prêmios

Na temporada 2008-09, assumiu definitivamente o posto de principal astro dos blaugranas, ao conduzir o time a uma inédita "Tríplice Coroa" (Copa do Rei, La Liga e Liga dos Campeões). Com vários gols e lances geniais, alcançou inclusive a artilharia da Champions League com nove gols marcados, um deles na grande final, vencida por 2-0 contra o Manchester United, em partida considerada por muitos um "tira-teima", já que pôs frente à frente os dois principais jogadores do mundo no momento: Messi e Cristiano Ronaldo.
Em 30 de novembro de 2009 venceu o prêmio Ballon d'Or, entregue pela revista francesa France Football ao melhor jogador da última temporada. Em 19 de dezembro de 2009 o Barcelona foi campeão do Mundial de Clubes da FIFA. Na grande final contra o Estudiantes, da Argentina, o Barcelona ganhou na prorrogação com o gol de peito de Messi aos cinco minutos do segundo tempo, e o jogo terminou com a vitória do Barça por 2-1, dando pela primeira vez o título mundial de clubes à equipe catalã.[6] Após a partida, Messi foi eleito o craque do torneio.[7].
No dia 21 de dezembro de 2009 Messi foi eleito o Melhor jogador do mundo pela FIFA, à frente do português Cristiano Ronaldo, do brasileiro Kaká e dos espanhóis Xavi e Iniesta.[8]
Já em 2010, no dia 16 de janeiro, marcou seu 100º gol pelo Barcelona, aos 85 minutos de jogo, na vitória por 4-0 sobre o Sevilla. Ainda nesta mesma partida, logo em seguida, marcou o de número 101, fechando a goleada.
No dia 10 de janeiro de 2011, foi eleito novamente o melhor jogador do mundo pela FIFA, vencendo seus companheiros Xavi Hernández e Andrés Iniesta, ambos da Seleção Espanhola de Futebol. Havia uma grande discussão, já que Xavi e Iniesta haviam vencido a Copa do Mundo FIFA de 2010, e cogitava-se que o fato do torneio também ser organizado pela entidade máxima do futebol poderia pesar na decisão final da entrega do prêmio. Apesar disto, Messi foi o vencedor do prêmio pela segunda vez.

Seleção Argentina

Em 2005, após a primeira matéria sobre Messi na El Gráfico, foi imediatamente convocado para a seleção argentina Sub-20, para acabar de vez com as intenções da Espanha de naturalizá-lo.[5] No Campeonato Mundial de Futebol Sub-20 de 2005 não só foi campeão como também se tornou artilheiro com seis gols, e foi eleito o melhor jogador do torneio. Além disso, conquistou uma vitória sobre o Brasil nas semifinais.
Foi convocado por José Pekerman para a disputa da Copa do Mundo FIFA de 2006, realizada na Alemanha. Com 18 anos e 357 dias de idade, tornou-se o quinto jogador mais jovem a marcar um gol numa Copa do Mundo, ao marcar o último da goleada por 6-0 sobre a Sérvia e Montenegro. Entretanto, passaria a maior parte da competição no banco.
No ano seguinte, liderou a Argentina em sua campanha até a final da Copa América de 2007. O país, mesmo favorito, perderia a final para o Brasil, seu maior rival, por 3-0. Contra os brasileiros, já havia sofrido derrota pelo mesmo placar num amistoso em 2006, após a Copa de 2006. Conseguiu ter sua vingança nas Olimpíadas de 2008, em que os albicelestes venceram também por 3-0 nas semifinais, e terminaram o torneio com a medalha de ouro.
Outro momento memorável contra os rivais deu-se no mesmo ano, nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2010, sendo aplaudido pela torcida brasileira no 0-0 entre as duas seleções, em jogo realizado no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte.

Messi durante a jogada do gol contra o Getafe, muito semelhante ao de Maradona
Entretanto, na mesma temporada em que se consagraria no Barcelona com a "tríplice coroa", passou a ter atuações aquém do esperado na seleção, sendo bastante criticado pela mídia argentina.
Leo foi convocado para a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. O craque argentino não marcou nenhum gol, mas mandou na trave e concorreu ao prêmio de "melhor jogador", que foi entregue a Diego Forlán do Uruguai.

Comparações com Maradona

Tem sido cada vez mais frequentes as comparações ao que é considerado a maior lenda do futebol argentino, não só pela forma explosiva de jogar, mas também pelos gols parecidos com os de Maradona que tem marcado ao serviço do Barça.
Um deles, contra o Getafe, lembrou o gol mais famoso do Pibe, contra a Inglaterra, na Copa do Mundo FIFA de 1986, driblando vários adversários em aceleração, inclusive o goleiro, e finalizando com um toque sutil para o fundo das redes. Messi também faria o seu gol de mão contra o Espanyol, da mesma forma que Maradona fizera também contra os ingleses.
Assim como Maradona, Messi também tem baixa estatura e é canhoto, além de ambos terem passado pelo Newell's Old Boys e pelo Barcelona ao longo de suas carreiras.

Estatísticas

Até 11 de abril de 2011.
Ano
Jogos Gols Assist.
2005 5 0 0
2006 7 2 1
2007 13 6 3
2008 8 2 1
2009 10 3 2
2010 10 2 2
2011 2 1 2
Total 55 16 11








Títulos


Messi na semifinal das Olimpíadas 2008, contra o Brasil, torneio no qual os argentinos se consagraram campeões.
Barcelona
Seleção Argentina

Prêmios individuais

Artilharias

terça-feira, 12 de abril de 2011

BOMBA NUCLEAR


Teste nuclear realizado em 18 de Abril de 1953 na Área de Testes de Nevada.
Teste nuclear realizado em 18 de Abril de 1953 na Área de Testes de Nevada.

A nuvem de cogumelo resultante da explosão nuclear da Fat Man sobre Nagasaki, 18 km acima do solo, a partir do hipocentro.
Armas nucleares
One of the first nuclear bombs.
História
Testes
Efeitos
Segunda
Guerra Mundial

Design
Guerra nuclear
Países com
armamento nuclear

Holocausto nuclear
Projeto Manhattan
Ogiva nuclear
AIEA
CEANU
Reações nucleares
Fissão
Fusão
Uma bomba atômica (português brasileiro) ou bomba atómica (português europeu) , ou com maior rigor bomba nuclear, é uma arma explosiva cuja energia deriva de uma reação nuclear e tem um poder destrutivo imenso — dependendo da potência uma única bomba é capaz de destruir uma grande cidade inteira. Bombas atômicas só foram usadas duas vezes em guerra, ambas pelos Estados Unidos contra o Japão, nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, durante a Segunda Guerra Mundial (consistindo em um dos maiores ataques a uma população civil, quase 200 mil mortos, já ocorridos na história). No entanto, elas já foram usadas centenas de vezes em testes nucleares por vários países.
Muitos confundem o termo genérico "bomba atômica" com um aparato de fissão. Por bomba atômica, entende-se um artefato nuclear passível de utilização militar via meios aéreos (caças ou bombardeiros) ou lançamento por mísseis. Entretanto, mesmo neste sentido o termo bomba atômica mostra-se não muito adequado pois bombas tradicionais lançadas por aviões ou mísseis também têm suas energias liberadas a partir de átomos (pela eletrosfera durante as reações químicas), entretanto, mostrando-se o termo bomba nuclear certamente mais adequado para se fazer referências aos artefatos no escopo deste artigo. Por ogivas nucleares, entende-se as armas nucleares passíveis de utilização em mísseis. Já os artefatos nucleares não são passíveis de utilização militar, servindo portanto, somente para a realização de testes, como foi o caso do artefato de Trinity (o primeiro detonado) ou o caso do artefato nuclear norte-coreano testado em 9 de Outubro de 2006.
As potências nucleares declaradas são os EUA, a Rússia, o Reino Unido, a França, a República Popular da China, a Índia, o Paquistão e Israel. Estes países já possuem o material para fins ofensivos. Outra nação que já testou armamento nuclear foi a Coreia do Norte, porém assinou um acordo com a ONU para se desarmar, devido a embargos econômicos e a forte pressão norte americana.
O arsenal nuclear é, hodiernamente, uma "moeda de troca" ou uma poderosa "força de barganha" nas relações políticas entre as nações nestes tempos de comércio global. Tanto é assim que os países que possuem assento permanente no Conselho de Segurança da ONU são potências nucleares.

Tipos de armas nucleares


Operação Castelo, Evento Castle Romeo - A 11-megaton ROMEO, este evento foi parte da Operação Castelo. Ela foi detonada perto de uma barcaça no atol de Bikini, em 26 de março de 1954.
As bombas atômicas são normalmente descritas como sendo apenas de fissão ou de fusão com base na forma predominante de liberação de sua energia. Esta classificação, porém, esconde o fato de que, na realidade, ambas são uma combinação de bombas: no interior das bombas de hidrogênio, uma bomba de fissão em tamanho menor é usada para fornecer as condições de temperatura e pressão elevadas que a fusão requer para se iniciar. Por outro lado, uma bomba de fissão é mais eficiente quando um dispositivo de fusão impulsiona a energia da bomba. Assim, os dois tipos de bomba são genericamente chamados bombas nucleares.

[editar] Bombas de fissão nuclear

São as que utilizam a chamada fissão nuclear, onde os pesados núcleos atômicos do urânio ou plutônio são desintegrados em elementos mais leves quando são bombardeados por nêutrons. Ao bombardear-se um núcleo produzem-se mais nêutrons, que bombardeiam outros núcleos, gerando uma reação em cadeia. Estas são as historicamente chamadas "Bombas-A", apesar de este nome não ser preciso pelo fato de que a chamada fusão nuclear também é tão atômica quanto a fissão. As bombas nucleares também são resultado do encontro dos prótons com os nêutrons.

 Bombas de fusão nuclear


Reação de implosão no núcleo de uma Bomba atômica.
Baseiam-se na chamada fusão nuclear, onde núcleos leves de hidrogênio e hélio combinam-se para formar elementos mais pesados e liberam neste processo enormes quantidades de energia. Bombas que utilizam a fusão são também chamadas bombas-H, bombas de hidrogênio ou bombas termonucleares, pois a fusão requer uma altíssima temperatura para que a sua reação em cadeia ocorra. A bomba de fusão nuclear é considerada a maior força destrutiva já criada pelo homem, embora nunca tenha sido usada em uma guerra.
Oficialmente, a mais poderosa Bomba de fusão nuclear já testada atingiu o poder de destruição de 57 Megatons - conhecida como Tsar Bomba - em um teste realizado pela URSS em outubro de 1961. Esta bomba tinha mais de 5 mil vezes o poder explosivo da bomba de Hiroshima, e maior poder explosivo que todas as bombas usadas na II Guerra Mundial somadas (incluindo as 2 bombas nucleares lançadas sobre o Japão) multiplicado 10 vezes.

 Bomba suja


Acelerador de partículas fabricado pela Philips-Eindhovenem 1937 para a pesquisa e desenvolvimento de bombas atômicas.
Bomba suja é um termo atualmente empregado para designar uma arma radioativa, uma bomba não-nuclear que dispersa material radioativo que fica armazenado em seu interior. Quando explode, a dispersão de material radioativo causa contaminação nuclear e doenças semelhantes às que ocorrem quando uma pessoa é contaminada pela radiação de uma bomba atômica. As bombas sujas podem deixar uma área inabitável por décadas.
Um exemplo prático do que pode acontecer no caso de um lançamento de uma bomba suja foi o bombardeamento da Usina Nuclear iraquiana que causou a morte de milhares de crianças iraquianas. Após o lançamento da bomba, pessoas apresentaram problemas respiratórios irreversíveis e contaminação corporal intensa vindo a falecer ou desenvolver sintomas cancerígenos irreversíveis.
A bomba suja, mesmo com poucos quilos de lixo atômico, quando dispersados diretamente na atmosfera, pode ocasionar uma nuvem de material radioativo e envolver uma cidade inteira provocando a morte de milhares de pessoas.

Bomba de nêutrons (neutrões)

Uma última variante da bomba atômica é a chamada bomba de nêutrons, em geral um dispositivo termonuclear pequeno, com corpo de níquel ou cromo, onde os nêutrons gerados na reação de fusão intencionalmente não são absorvidos pelo interior da bomba, permitindo que escapem. As emanações de raios-X e de nêutrons de alta energia são seu principal mecanismo destrutivo. Os nêutrons são mais penetrantes que outros tipos de radiação, de tal forma que muitos materiais de proteção que bloqueiam raios gama são pouco eficientes contra eles. As bombas de nêutrons têm ação destrutiva apenas sobre organismos vivos, mantendo, por exemplo, a estrutura de uma cidade intacta. Isso pode representar uma vantagem militar, visto que existe a possibilidade de se eliminar os inimigos e apoderar-se de seus recursos.

Armas nucleares táticas ou de uso tático


Navio estadunidense testa uma carga de profundidade nuclear lançada por foguete anti-submarino (1962)
Arma de
destruição em massa
WMD world map
Por tipo
Biológica
Química
Nuclear
Radiológica
Por país
Albania
Algéria
Argentina
Austrália
Brasil
Bulgaria
Burma
Canadá
RP China
França
Alemanha
India
Irã
Iraque
Israel
Japão
Holanda
Coreia do Norte
Pasquistão
Polônia
Romênia
Rússia
Arábia Saudita
África do Sul
Suécia
Síria
República da China
Ucrânia
Reino Unido
Estados Unidos
Lista de Tratados
São armas nucleares de pequeno poder explosivo, geralmente na faixa de 0,5 a 5 quilotons. Geralmente seu uso tático é muito específico e envolve utilizar apenas uma das principais formas de energia liberada pela bomba, o poder de destruição e calor ou o pulso eletromagnético (PEM). Mesmo com poder explosivo reduzido, estas armas têm efeito radioativo, o que sempre dificultou seu amplo emprego.
O uso de armas nucleares táticas seria destinado principalmente para o emprego contra as forças armadas do adversário. Esta função seria de importância maior se as forças-alvo se encontrassem próximas às forças que estão lançando a bomba, já que isto impediria o uso de uma arma de grande poder destrutivo que pudessem atingir também a força lançadora.
Também são empregadas como ogivas das cargas de profundidade nucleares, para uso anti-submarino a grandes profundidades.
Durante a Guerra Fria este tipo de arma chegou a ser usada como ogiva em mísseis ar-ar pelas forças armadas dos Estados Unidos e URSS. O objetivo deste tipo de míssil era seu uso contra bombardeiros estratégicos de altas altitudes, onde o pulso eletromagnético (PEM) da arma era mais eficaz para danificar os equipamentos eletrônicos dos bombardeiros adversários do que a própria onda de choque da explosão da bomba, minimizada pelo ar rarefeito.
Atualmente são substituídas com vantagens por outras armas convencionais que produzem pulsos eletromagnéticos ou grande quantidade de calor e pressão. As bombas de pulso eletromagnético, ou bombas de energia direta como o JSOW, que produz uma descarga eletromagnética de micro-ondas direcionadas, substituem as armas nucleares táticas na função de danificar equipamentos eletrônicos, de computação ou comunicação em pequenas áreas. Quando o objetivo é simplesmente destrutivo, podem ser substituídas pelas bombas termobáricas mais poderosas, que mesmo sendo armas convencionais, produzem poder de destruição equivalente a 1 quiloton, sendo que EUA e Rússia já anunciaram possuir armas termobáricas com poder destrutivo equivalente a 5 e 11 quilotons respectivamente. A Rússia já utilizou armas termobáricas contra bunkers subterrâneos na Chechênia e os Estados Unidos utilizaram este tipo de armamento no Afeganistão e no Iraque.

Efeitos


O ensaio Sedan, em 1962, foi uma experiência levada a cabo pelos Estados Unidos no uso de armas nucleares para escavar grandes quantidades de solo.
Os efeitos predominantes de uma bomba atômica são a explosão e a energia térmica (calor), a liberação de radiação (raios-X, gama, nêutrons) e o pulso eletromagnético. Em relação aos efeitos térmicos da bomba, estes são muito semelhantes aos dos explosivos convencionais de alta potência. A principal diferença é a capacidade de liberar uma quantidade imensamente maior de energia de uma só vez.
O dano produzido pelas três formas iniciais de energia liberada (calor, pulso eletromagnético e radiação) difere de acordo com o tamanho da arma. As bombas de nêutrons, por exemplo, foram criadas para produzir o máximo possível de radiação, enquanto a bomba de PEM para liberar energia eletromagnética na faixa das micro-ondas.
A energia liberada na explosão segue a equação de Einstein, E=mc², onde E é a energia liberada, m é a massa da bomba que "some" na explosão e c (celeritas) é a velocidade da luz.

CORDILHEIRA DOS ANDES

Cordilheira dos Andes
Fotografia aérea de uma porção dos Andes entre a Argentina e o Chile.
Fotografia aérea de uma porção dos Andes entre a Argentina e o Chile.
Altitude máxima 6962 m (22 841 pés)
Comprimento 7000 km
País(es) Argentina
 Bolívia
 Chile
 Colômbia
Equador
 Peru
 Venezuela
Cumes mais altos Aconcágua
Sopé 500 km
Extensão da Cordilheira dos Andes na América do Sul.

Extensão da Cordilheira dos Andes na América do Sul.
A Cordilheira dos Andes (em língua quechua: Anti(s)) é uma vasta cadeia montanhosa formada por um sistema contínuo de montanhas ao longo da costa ocidental da América do Sul, sendo a formação geológica da mesma datada do período Terciário. A cordilheira possui aproximadamente 8000 km de extensão. É a maior cadeia de montanhas do mundo (em comprimento), e em seus trechos mais largos chega a 160 km do extremo leste ao oeste. Sua altitude média gira em torno de 4000 m e seu ponto culminante é o pico do Aconcágua com 6962 m de altitude.
A Cordilheira dos Andes se estende desde a Venezuela até à Patagônia, atravessando todo o continente sul-americano, caracterizando a paisagem do Chile, Argentina, Peru, Bolívia, Equador e Colômbia, também conhecidos como países Andinos.
Nos territórios da Colômbia e da Venezuela a cordilheira se ramifica e se prolonga até quase alcançar o Mar do Caribe. Em sua parte meridional serve de longa fronteira natural entre Chile e Argentina. Na zona central, os Andes se alargam dando lugar a um planalto elevado conhecido como Altiplano, partilhado pelo Peru, Bolívia e Chile. A cordilheira volta a estreitar-se no norte do Peru e se alarga novamente na Colômbia para estreitar-se e dividir-se ao entrar na Venezuela.

Zonas

Andes Setentrionais

Ao Sul da Colômbia, na fronteira com o Equador, os Andes constituem uma só cordilheira com picos vulcânicos de até 5000 m de altitude, mas para o norte se divide rapidamente em duas cordilheiras chamadas respectivamente Ocidental e Central, e da Central se desprende a Oriental.
A Cordilheira Central está separada da Ocidental, uma distância média de 400 m, por uma falha geológica ocupada pelo rio Patía ao sul e pelo rio Cauca ao norte. A Cordilheira Oriental gradualmente se separa para o leste criando a bacia do rio mais importante da Colômbia, o rio Magdalena. Esta cordilheira se estende para o norte e penetra o território venezuelano de onde adquire o nome de Cordilheira de Mérida, cuja continuações naturais dão passo a formação Lara-Falcón e tem uma distante relação com a Cordilheira Central e a Cordilheira Oriental.
Andes visto de Santiago
O braço ocidental, chamado Serranía del Perijá, se desprende desta para o norte formando a fronteira natural entre Colômbia e Venezuela, e gradualmente vai perdendo altitude, alcançando o Caribe em Punta Gallinas na península de La Guajira, no extremo norte da Colômbia. Em el Perijá se aproxima a Sierra Nevada de Santa Marta formando um vale rodeado pelo rio Cesar. A Sierra Nevada de Santa Marta é a estrutura montanhosa mais alta da Colômbia: 5775 m.
As três Cordilheiras possuem picos, principalmente, de formação vulcânica de mais de 4 km. A Cordilheira Central e a Oriental tem picos de mais de 5 km cobertos de neve permanentemente. Muitos destes vulcões são ativos e já causaram destruição e mortes no passado devido às explosões de gás e cinza, como também às avalanches de gelo e lodo. O ocidente do país está sujeito a uma maior atividade telúrica, o que demonstra a instabilidade de sua natureza geológica. Ao noroeste da Cordilheira Ocidental aparece um sistema montanhoso chamado Serranía del Baudó, que continua pelo Darién girando ao oeste para o Panamá.
As cidades mais importantes dos Andes Setentrionais são:

Andes Centrais

Os Andes Centrais se estendem desde o Nudo de Pasco até o Macizo de las Tres Cruces. A disposição dos cabos montanhosos é de dois cabos separados por um Altiplano. A altura máxima nesta região é o Nevado Sajama (6.542 m) e o Pissis (6.882 m). Se originam dois rios, o Titicaca e o Poopo. Os planaltos interiores são os pampas bolivianos, com clima árido quente, e o bioma predominante é desértico. A população se concentra mais no Altiplano e nas costas.

[editar] Clima

Devido à extensão no sentido dos meridianos, os Andes incluem distintas zonas climáticas. O clima da (clima semi-árido) zona tem variação constante, assim como a sua vegetação. O clima frio com nevascas em altitude muito comuns é predominante.

Picos

Composição de imagens de satélite da parte sul da cordilheira.
O norte do Chile e da Argentina compartilham os picos mais altos dos Andes, seguidos pela Cordilheira Branca, localizada no Peru, a Cordilheira Real da Bolívia e os Andes Equatorianos.
Seu maior cume é o Aconcágua (na Argentina): com 6962 m de altitude, é o ponto mais alto do continente americano. No sul do Peru, próximo de Cuzco, encontra-se o Nudo de Vilcanota, que alcança seu ponto mais elevado no Monte Ausangate (6380 m).
Nesta cordilheira está localizado o glaciar de Quelccaya, um dos dois únicos glaciares planos na zona tropical do planeta. Esta singularidade há permitido estudar em seus gelos as mudanças climáticas ocorridas no trópico desde a última era glacial.

Picos mais altos

Os picos mais altos são (altitudes em metros):
  1. Aconcágua - (6962) Argentina
  2. Ojos del Salado - (6891) Argentina/ Chile
  3. Monte Pissis - (6793) Argentina
  4. Bonete Chico - (6850) Argentina
  5. Mercedario (6770) Argentina
  6. Huascarán - (6768)  Peru
  7. Llullaillaco - (6739) Argentina/ Chile
  8. Yerupaja - (6635)  Peru
  9. Tupungato - (6570) Argentina/ Chile
  10. Nevado Sajama - (6520)  Bolívia
  11. Illimani - (6438)  Bolívia
  12. Illampu - (6421)  Bolívia
  13. Ausangate - (6380)  Peru
  14. Vulcão Parinacota - (6362)  Bolívia/ Chile
  15. Chimborazo - (6310) Equador
  16. Salcantay - (6271)  Peru
  17. Cerro Plata - (6000) Argentina
  18. Licancabur - (5920) Bolívia/ Chile
  19. Cotopaxi - (5897) Equador
  20. Nevado del Huila - (5700)  Colômbia
  21. Cerro Vallecitos - (5500) Argentina
  22. Nevado del Ruiz - (5389)  Colômbia
  23. Tungurahua - (5016) Equador
  24. Pico Bolívar - (4980)  Venezuela

Argentina

Aconcágua, Argentina

Fronteira Argentina-Chile

[editar] Bolívia

Fronteira Bolívia-Chile

Licancabur, fronteira Bolívia - Chile

Chile

Colômbia

Equador

Chimborazo, Equador

Peru

Alpamayo, Peru

Venezuela

Pico Bolívar, Venezuela