segunda-feira, 28 de março de 2011

Japão se nega a ampliar área de exclusão perto de usina

Japão se nega a ampliar área de exclusão perto de usina

28 de março - Um navio foi destruído pelo tsunami que atingiu a cidade de Kesennuma, na província de Miyagi. Foto: Reuters Um navio foi destruído pelo tsunami que atingiu a cidade de Kesennuma, na província de Miyagi


A agência de segurança nuclear do Japão rejeitou um pedido da Greenpeace para estender a zona de exclusão ao redor da usina nuclear de Fukushima, danificada pelo terremoto e tsunami de 11 de março.
Segundo uma autoridade da agência, as medidas indicando altos níveis de radiação, que o grupo diz ter encontrado a 40 km da instalação, não podem ser consideradas confiáveis. Ele acrescentou que a maioria dos moradores da área delimitada haviam saído e praticamente ninguém estava morando mais no local.
O grupo ambiental disse anteriormente que confirmou índices de radiação de até 10 microsieverts por hora na vila de Iitate, 40 km a noroeste da usina nuclear.
Autoridades japonesas retiraram a população de um raio de 20 quilômetros ao redor da usina danificada de Fukushima, onde engenheiros estão trabalhando para controlar os reatores após o terremoto e tsunami.
As autoridades instruíram à população que está entre 20 e 30 km da usina a permanecerem dentro de suas casas.
Terremoto e tsunami devastam Japão
Na sexta-feira, 11 de março de 2011, o Japão foi devastado por um terremoto de 9 graus, o maior da história do país. O tremor gerou um tsunami, arrasando inúmeras cidades e províncias da costa nordeste nipônica. Além dos danos imediatos, o país e o mundo convivem com o temor de um desastre nuclear nos reatores de Fukushima. Embora a situação vá se estabilizando, o desfecho e as consequências permanecem incertas.
Juntos, o terremoto e o tsunami já deixaram mais de 10 mil mortos e dezenas de milhares de desaparecidos. Os prejuízos materiais devem passar dos US$ 200 bilhões. Em meio a constantes réplicas do terremoto e cortes de energia, o Japão trabalha para garantir a segurança dos sobreviventes, evacuar áreas de risco e, aos poucos, iniciar a reconstrução do país.

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